segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Máquina de costurar PFAFF






Fabricada entre   1937/1938




Fabricada pela Pfaff Company Limited


Nr. 3 322 866

     Esta máquina  nem parece setentona,  considerando-se seu estado como podemos visualizar pelas fotos. Foi adquirida pela Sra. Mariute Vilkute Ligueika, já usada, ficando na família até chegar em poder de sua neta Naura Oliveira,  que teve o mérito de conserva-la, por longo tempo,  nessa forma admirável. Costurou para a família por 36 (trinta e seis) anos. Naura, lembra ainda, que quando criança brincava no pedal da máquina fazendo-a de carrinho.   Quantas lembranças brotam de uma  maquina de costurar!
No acervo do Antiquário, continuara recebendo os cuidados merecidos.

     Um pouco da história do fabricante:
“ Georg Michael Pfaff começou a produzir máquinas de costurar em 1862, na cidade de Kaiserlauten, Alemanha. A empresa logo se mostrou bem sucedida aumentando gradualmente a produçao. Inaugurou nova fábrica em 1902. Em 1910  foi produzida sua máquina de numero  1000000.  Em 1926 tornou-se a Pfaff Company Limited. Após a Segunda Guerra Mundial continuou a expandir sua produção, obtendo em 1950 a máquina de numero  5000000. Em 1957 adquiriu a Gritzner-Kayser”.

Fonte: Dr. Google


Máquina de costura*



Linha e agulha

seguindo

a vontade

do pedal

                                                                      daquela

artesã


Retalhos

revestidos

de atalhos

 para                  

a doce

aventura

 Vida

cerzida

nos tecidos

da imaginação
7/711, 8/7/11
Eliana Pichinine


                                   https://www.youtube.com/watch?v=XCXxJFmfGVc

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Máquina de costurar SINGER 15 K 88

Número EA 926730 

                                         Flagrante da Máquina no Estúdio do Mario Borrea para restauração.

“ Para meus pais, falar em máquina de costura, só podia ser uma, a legendária Singer. Meu pai era alfaiate e minha mãe costureira; aquelas maquinas foram as que aguentaram o ritmo diário de longas jornadas de trabalho. No inicio, importadas da Inglaterra, faziam parte do enxoval  de qualquer moça que quisesse ter sua casa com o indispensável bem viver. Era dote que as moças levavam para o casamento. Elas a recebiam antes de se casar, para serem introduzidas na arte de costura; os pais sabiam muito bem o quanto ajudariam na economia doméstica”.   

     O depoimento acima, do filósofo e escritor,  Odalberto Domingos Casonatto, nos diz muito da importância das maquinas de costurar num passado não tão longe assim.  Quantos de nós testemunhamos, ao nosso redor,  lembranças ainda vivas,  situação semelhante?! Certamente muitos.





Já restaurada / Fabricada em 1933.

     Esta  que apresento para vocês   foi adquirida a preço irrisório em Leilão (São  Paulo).  O motivo da desvalorização imagino que tenho sido a foto da apresentação da máquina ( lote 618), que podem perceber apresenta somente o móvel. E a máquina?  Acontece que   esta estava trancada ...  Mesmo não vendo a peça resolvi arriscar. Me dei bem,! Já em meu poder,  aberto mostrou-me uma verdadeira  raridade, em bom estado, funcionamento a mil,  e um detalhe interessante:  lâmpada direta – original -  para iluminar a costura.

Detalhe da lâmpada e motor elétrico.


Manuais que acompanharam a Máquina

sábado, 19 de setembro de 2015

Relógio antigo de mesa Junghans




Trova
“ Coração que bate-bate...
Antes deixe de bater!
Só num relógio é que as horas
Vão passando  sem sofrer”.
Mario Quintana

             


Relógio de mesa Junghans – década de 40 (?) – fabricação alemã


     Este Junghans foi adquirido em Lisboa, Portugal, na feira de antiguidades de Belém. Muito bonito visualmente como podem perceber pelos retratos. Adornos de prata  lhe  valorizam ainda mais.  Recebi a informação do vendedor de que foi fabricado na década de 40 (?)...  Consta em seu corpo num pequeno selo:  número  3447 modelo  338.



29 cms comprimento x  16 cms altura x 04 cms profundidade









quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Câmera fotográfica Agfa SYNCHRO BOX



“ Apesar de bonitas e modernas, estas máquinas fotográficas  atuais não me agradam. As antigas me fotografavam bem mais jovem“.   
Moacir Luis Araldi




 Fabricada entre  1930/1958 – Agfa-Werk AG – MADE IN GERMANY -



     Tenho no  Antiquário  algumas câmeras fotográficas  tipo “ box”, populares na década de cinquenta pelo seu preço acessível, número que vai  encorpando a medida que novas marcas – nacionais e estrangeiras – são agregadas ao acervo.


Adquirida em 09/2015.
    
     Esta que compartilho estava a minha espera na feira de Belém, em Lisboa, Portugal, que funciona 02 (duas) vezes ao mês, aos domingos. Visita-la é programa imperdível para quem aprecia antiguidades.
     Uma das razões que me levou a compra-la  foi a de que não tinha uma Agfa em meu acervo, outra seu estado impecável tanto na aparência quanto no funcionamento, e, por fim, seu preço.  Convertendo euro / reais  me saiu por R$ 80,00 (oitenta reais). Como resistir!?



  - negativos 6 x 9 – 08 fotos  - filme 120 -




Escute Martinha...



segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Relógio VEGLIA

Fabricação italiana/ a corda

     Este reloginho  ( 9 cm altura x 8 cm largura) passou um bom tempo “de lado” aqui no Antiquário largadão num canto, até que o amigo e colecionador de antiguidades Luiz Carlos  Vieira se propôs a dar um trato no mesmo. Desmontou, caprichou no polimento, e vejam só no deu!

 Adquirido em 1974 conforme gravação na parte traseira.

     Este é um exemplo do  que uma restauração, mesmo que simples, porem criteriosa como se ve nas fotos abaixo, transforma e valoriza um objeto. Ainda mais de graça. O amigo não cobrou nada pelo serviço.



     Em retribuição a gentileza do Luiz  Carlos  Vieira em recuperar o VEGLIA dedicamos ao mesmo a página musical a seguir. Curtam juntos!






















terça-feira, 21 de julho de 2015

Cadeira antiga

Adquirida em leilão –  maio/2015.




 Mário Borrea em plena ação em seu ''studio'' de restauração. 

     Quando a vi  atiradona em um canto não enxerguei somente uma peça interessante:  linda, trabalhada, posuda,  aristocrática, mas algo  mais.  Não a vi vazia.  Não quero mentir, Deus me livre disso,  mas  me pareceu ocupada. Senti nela “ a presença de seus passados usuários, em constante e  silenciosa miragem” como diz o amigo Darlou  D` Arisbo quando se refere aos objetos antigos que colecionamos, e,  dos quais não somos  proprietários: “ Eu, apenas efêmero e fiel depositário”.  Pois é!
     Poderia dizer alguma coisa mais a respeito,  mas a escritora Tânia Du Bois se refere às cadeiras,  em  crônica poética, de tal forma primorosa que a compartilho, dando-me livrança da tarefa. Saboreiam-na  e tenho certeza que nunca mais verão uma  cadeira  como tão somente uma cadeira. E nunca vazia...

A CADEIRA

por Tânia Du Bois

A cadeira, com ela nasce um novo conceito.
Você já sentiu a sensação de uma cadeira estar olhando para você? Ou já se deu conta da importância da cadeira? Segundo Pedro Du Bois, “… a cadeira representa a segurança do passado no que lembra…”
Há muito anos, para conseguir o meu primeiro emprego, em uma escola, foi necessário fazer teste de artes cênicas, frente aos professores do colégio e a banca de avaliação. Eles chamavam o candidato e colocavam um objeto no palco. O candidato tinha de criar algo, na hora.
Para mim, foi uma única cadeira, naquele imenso palco. As pessoas esperavam “luz, câmera, ação”, mas ouviram minutos de silêncio. E nesse exato momento tive a dimensão da importância de uma cadeira, mas, lá estava a cadeira e eu – o destaque do momento -, e aquela platéia esperando o “show”. Bem colocou Cid Corman, “… me dá vontade de gritar / olha a gente aqui! – mas / percebo que // Sabemos cada qual / no seu próprio silêncio / quanto cada qual sabe.”
Assim, tive a sensação de que a cadeira estava me olhando, pude sentir a sua presença e o objeto falar comigo. Ela e eu soubemos conquistar os nossos espaços. Ela chegou para ficar e eu consegui o trabalho. Como escreveu Ferreira Gullar: “… a cadeira não é tão seca / e lúcida, como / o coração.” Nosso encontro fez a diferença, ela contribuiu para alcançar o meu objetivo, porque atraiu a atenção de todos. Nas palavras de Nicolau Saião: “… cadeira: imóvel / vivo / e fixo / figura incomparável que se estende //… – um monstro mudo… a olhar-nos.”
Coloco a cadeira como ponto chave. Ela, com sua “autonomia”, me fez acreditar nas mudanças e na necessidade de implementá-la com visão clara dos fins; a cadeira demonstrou a existência da alternativa: criar para vencer, como em Mário Quintana: “tenho uma cadeira de espaldar alto //… levemente balanço entre uma e outra vaga de sono.”
O poeta Salete Aguiar, em seu livro Na cadeira de meu pai, reflete na poesia a passagem de questões envolventes em cada motivo, trazendo para perto do leitor as histórias do coração. “Na cadeira do meu pai estou sentado, / mas filhos não querem colo, / querem asas…”
Hoje, me encontro em momento especial, sentada na cadeira de balanço da bisavó, enquanto olho o mar, balanço as ideias e repasso as situações vivenciadas, diferentes entre si, onde encontro a razão da diferença em minha vida, como reflete Eduardo Barbosa, “Sua varanda tem sombra / cadeira de balanço branca / uma bela vista do jardim / Bichano carente, livros e paz…”

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Antiga maquina manual de costurar.



Acervo da família Gosch.  
Nº 1274041 - Fabricante (?)

Esta máquina acompanha a família Gosch há quase um século.  O amigo e poeta campeiro Telmo Gosch achou por bem, em boa hora, dar um trato na mesma  e prolongar sua vida por outro tanto.  Passou pelas mãos do restaurador Mario Borrea que azeitou seu funcionamento e preservou as marcas do tempo, sem descaracteriza-la.
A identificação de seu fabricante fica em aberto.

Mais não precisamos  dizer da maquininha quando o poeta, Telmo Gosch,  diz tudo quando verseja a respeito. Leiam


MÁQUINA DE COSTURA


Minha alegria, hoje é pura,
Pois recebi em legado,
Antiga máquina de costura,
Foi para mim um agrado,
Pois sua elegância em negrura,
Deixou-me emocionado.
Herança do século passado,

Esta pérola antiga,
Vó bisa ganhou no noivado,
De uma querida amiga,
Com seu brilho floreado,
Tem o som de uma cantiga.

Tangida por manivela,

Pequena cheia de encanto,
A sua presença singela,
Valoriza qualquer recanto,
Tua história, rara e bela,
A todos causa espanto.

Pus-me então a recordar,

Desta máquina de costura,
Senti minha alma transbordar,
Senti na boca uma secura,
A saudade a me transportar,
Pra momentos de doçura.

Lembro-me da casa amarela,

Com janelas cor carmim,
Do jardim em aquarela,
Do perfume do jasmim,
De mãos girando a manivela,
Cascateando o som pra mim.

O som de forma maneira,

Chegava lá da oficina,
Alfaiates – costureiras,
Seguindo a sua sina,
Cosiam bombacha campeira,
Faziam roupas pras chinas.

Máquinas de pedal,

Só uma de manivela,
Por ser esta manual,
Meu olho se prendia nela,
Uma arte sem igual,
Que eu espiava da janela.

No alto de meus oito anos,

Eu ficava a meditar,
Como uma coisa tão pequena,
Podia o pano transformar,
Criando uma nova cena,
E vestes a desabrochar.



segunda-feira, 18 de maio de 2015

Camera fotografica UNICAMATIC

  Camera Unicamatic – Ind. Brasileira Fotobrás S/A – Curitiba/PR.

Filme 120 / 12 poses

   Esse tipo de câmera  que compartilho acima são conhecidas como “tipo  box ou caixotinho”, fabricadas no Brasil na década de 50/60. Chama atenção a simplicidade de seu mecanismo e funcionamento. Na  época, caíram na preferencia dos brasileiros pelo seu baixo preço. Tenho certeza de que a maioria das pessoas que estão  acessando esta página tiveram ou viram algumas delas, reportando lembranças nostálgicas.
Alguns fabricantes nacionais que conseguimos identificar em pesquisa:
 - Exacta – Petrópolis/RJ: modelos Big Box, INARIP BOX, TRIUMPH
 - Ind. Brasileira Fotobrás S/A – Curitiba/PR : modelos Unicamatic, BRASILMATIC, OPTOMATIC, ARROW JR, ARROW 50.
 - DF Vasconcelos/SP : modelo KASPSA, BIEKA.
Localizei alguns modelos sem, contudo, identificar o nome dos  fabricantes: MAGEL, AUREA, REPORTER, ALPHA.
Observação:
Uma de minhas fontes de pesquisa utilizadas foi o site camerasantigas.com.br













Contamos hoje com a presença do poeta Israel Passarinho.

Confuso, confesso!
É meu universó em um simples verso...

(Piu)

  • Nome: Passarinho
  • Função: Poeta
  • E-mail: israel_zeppelin@hotmail.com


quarta-feira, 22 de abril de 2015

Relógio de Ponto Rod-Bel




                                                                Relógio de ponto Rod-Bel – Fabricação(?)

                                                                         Relógio de ponto mecânico 

Relógio ponto  certamente é um dos itens  que merece constar  de acervo de qualquer museu que tenha por foco o TRABALHO. Dessa maneira o registro  físico de suas formas e evolução se fariam presentes . Poderíamos apreciar  desde a  versão mecânica, como o que compartilhamos hoje, até os  mais sofisticados, como os de atualmente.
Ainda há certa facilidade para adquiri-los – os mais antigos -  em bom estado e preços razoáveis.



                                         Em plena recuperação no  studio de restauração do Mario Borrea. 

Este ,  foi salvo  de uma pequena empresa de reciclagem.  Estava  prestes a virar sucata quando foi resgatado.

Pequeno histórico:
O fabricante, Rodrigues, Bellotti, iniciou com oficina para conserto e fabricação  de aparelho de alta precisão para empresas de engenharia, óticas, relojoarias, hospitais, dentre outras.
Evoluiu, com o passar do tempo para fabricação de relógios de ponto, quando marcou presença significativa nacionalmente no segmento.
Em novembro de 1998 foi incorporada a marca MADIS à anterior RODBEL, alterando a razão social para MADIS RODBEL Soluções de Ponto e Acesso Ltda.


Benito de Paula andava desaparecido daqui deste blog. Retorna  agora. Escutem.




                                                             https://www.youtube.com/watch?v=rlXmFDciU3I




sábado, 28 de março de 2015

Relógio de mesa Jaccord


 9 cm x 7 cm – Jaccord – fabricação francesa

 A Feira da Redenção realizada aos domingos em Porto Alegre,  além do local aprazível que nos remete a boa caminhada, um chimarrão, jogar conversa fora, também  apresenta uma gama de antiguidades para ver ou comprar.
Objetos singulares, a preços razoáveis, se disponibilizam nas tendas, como esse relógio de mesa, de origem francesa,  fabricado em mil novecentos e quanto?. Funcionando, bastou uma polida em sua estrutura de bronze para se mostrar aí em cima todo gabola.





Para encerrar apresentamos Los Hiracundos. Quem lembra?!



quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Relógio de parede KIENZLE

ACERVO DE LUIZ CARLOS VIEIRA
Altura: 77 cm  Largura: 32 cm

Ano de fabricação: 1934


Tic-tac

Envelhecer
É função dos relógios.

Vanessa Pietrobelli                                    




     Mais uma vez o amigo e apreciador de antiguidades, Luiz Carlos Vieira, compartilha uma de suas preciosidades. Dessa vez nos apresenta um belíssimo relógio de parede: origem alemã, fabricado no ano de 1934, belíssimo esteticamente, original,  e funcionamento perfeito.
     Conseguiu-o  numa dessas suas andanças. Já de retorno de viagem, vindo do Chile, passando pela Argentina, mas precisamente na cidade de Córdoba, pararam para um pequeno  descanso. Almoçou com a esposa, e saíram para caminhar, despretensiosamente, pois a partir deste horário até as 16,00 horas, na Argentina, é período dedicado a famosa “siesta”, o que representa comércio fechado. Mas não é que os deuses conspiraram a seu favor!  Numa dessas quebradas daquela cidade  se deparou com um antiquário aberto. Não deu outra...
     A viagem estava salva.  Foi muito bem recebido no Antiquário La Candelaria       Antiguidades, onde comprou o relógio compartilhado, a preço muito interessante se comparado com os praticados no Brasil.
     Trouxe-o abraçado por 1500 km, distancia até Passo Fundo. Valeu a pena. Parabéns amigo!
     Antiguidade dessa linhagem merece, em comemoração,  o hino desse blog: El choclo.   Escutem.







quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Câmara Kodak Instamatic 155 X

Câmara Kodak Instamatic 155 X

Fabricação brasileira: entre 1971/1977.

     Comprei essa pequena câmara em dezembro de 2014, na feira de antiguidades promovida no Mercado Público Municipal de  Porto Alegre, realizada uma vez ao mês.
     Não se trata de uma antiguidade, achando-se com facilidade para compra, porem me chamou atenção o seu visual, a lembrança de te-la tido um dia,  e pela existência de um flash de “magicubes” que lhe conferia um valor especial. Quem não lembra dela?
     Seu custo R$ 40,00 (quarenta) reais.
     Foi negociada com  a Annabella Gonzalez (Imperial Photo)  que mantém uma banca especializada no local. Recomendo uma visita. Terão um atendimento cordial, competente e honesto na apresentação dos produtos.
     Algumas informações:
     A Instamatic 155 X  foi produzida na Inglaterra, Alemanha e no Brasil pela Kodak  Brasileira Comércio e Industria, como o caso da do meu acervo.
Filme: 126, imagem 28 x 28 mm
Flash de “magicubes”.




Novamente temos a colaboração do amigo Renato Silveira que compartilha mais uma de suas fotos da série “Entardecer em Estocolmo”, feitas a partir de um celular.




E agora, comecemos o ano com romantismo. Escutem Gilliard: Não diga nada.




https://www.youtube.com/watch?v=QEDpuBRA6Gk